Hoje em dia, prezamos cada vez mais por sites que carregam os conteúdos rapidamente e que funcionam bem tanto no desktop quanto no celular. Pensando nisso, o site da sua empresa deve ser construído com boas práticas que ajudam a acelerar a velocidade de carregamento do conteúdo.
Vamos conferir como fazer do site lento um problema do passado?
5 práticas que deixam um site lento
Afinal, o que deixa um site lento? Os vilões que podem estar deixando o seu site lento são mais fáceis de serem eliminados do que você imagina. Descubra quais são os principais:
1. Formato e tamanho das imagens
Como já dissemos, as imagens podem ser uma das principais causas para a lentidão no site da sua empresa. Para evitar isso, você pode reduzir a imagem sem comprometer a qualidade dela, usando ferramentas de compressão de arquivos, como TinyPNG ou Compressor.io. Além disso, é fundamental que seu site entregue ao usuário as imagens em formatos webp, pois são formatos mais modernos e de rápido carregamento.
2. Código mal escrito
A forma como o código de programação do site é feito pelos desenvolvedores pode afetar o tempo de carregamento das páginas.
Para mudar esse cenário, é possível reduzir o código por meio da minificação de código. Também chamado de minimização, o processo consiste em alterar o código sem mudar o objetivo dele.
O profissional que fizer o trabalho vai deixar o código mais limpo e organizado, usando algumas técnicas como:
- Remoção de espaços em branco
- Retirada de comentários (que são deixados pelos desenvolvedores para que outros desenvolvedores possam se orientar)
- Remoção de ponto e vírgula
- Eliminação do uso de nomes e funções de variáveis mais curtas
Esses itens podem parecer muitos técnicos, mas pense que, na prática, o código será mais compacto, o que ajuda efetivamente na aceleração do tempo de carregamento das páginas.
Você mesmo pode configurar esse trabalho de forma automática usando ferramentas como UglifyJS ou Closure Compiler.
3. Servidor de hospedagem do site
O site da sua empresa pode ter uma hospedagem dedicada, que é mais cara, ou compartilhada, que costuma ser mais em conta.
Na hospedagem dedicada, o site terá um servidor exclusivo, ou seja, uma máquina só para seu domínio. Com isso, é possível usar toda a memória RAM do servidor. A memória RAM é uma tecnologia que tem os arquivos do seu site armazenados.
Já na hospedagem compartilhada, a memória RAM será compartilhada, portanto, limitada. Isso pode afetar diretamente o download de recursos do servidor.
Apesar da diferença de preço, é importante considerar os benefícios de uma hospedagem dedicada a longo prazo.
4. Usar uma rede de fornecimento de conteúdo
A Content Delivery Network (CDN) é uma rede de servidores conectados que ajuda a acelerar o carregamento de uma página, armazenando uma cópia do seu conteúdo em servidores em todo o mundo.
Vamos pensar no benefício da rede de fornecimento de conteúdo com um exemplo. Imagine que você está no Brasil conferindo um site da Suécia. Se o site sueco tiver uma CDN, o conteúdo provavelmente não vai demorar horas para carregar, pois esse processo acontecerá por meio de um servidor mais próximo do Brasil e não de um país do outro lado do mundo.
5. Quantidade de requisições externas
Ao visitar o site da sua empresa, o navegador que a pessoa está usando faz centenas de solicitações ao seu servidor. Se o navegador não faz isso, as informações da página não são carregadas.
O navegador que essa pessoa está usando precisa encontrar uma forma de baixar todos os recursos para carregar a página ou seção do site. Atrás das cortinas, isso é chamado de solicitação HTTP (Hypertext Transfer Protocol).
A pessoa e nem você vão ver todo esse processo, porém o seu servidor precisa fazer esse trabalho de bastidores para entregar os dados e arquivos. As solicitações acontecem automaticamente quase como mágica. Porém, caso tenham muitas requisições, a mágica pode ficar mais lenta.
Para analisar se o seu site precisa de mais solicitações HTTP do que o necessário, você pode contar com ferramentas de teste de velocidade como a GTMetrix e Pingdom. Com o resultado dessas ferramentas em mãos, você pode ter uma visão geral.
Mas para você já ter uma ideia, vamos trazer alguns pontos que você já pode estudar para entender se está sobrando no seu site:
- Vídeos do YouTube embedados.
- Mapas embedados do Google Maps ou outros serviços
- Anúncios pagos de outras empresas
- Spam nos comentários
- Plugins de WordPress dispensáveis
- Plugins pesados que podem ser substituídos por opções mais leves
- Imagens desnecessárias
- Uso de fontes de texto personalizadas. opte pelas fontes prontas do próprio sistema ou do Google Fonts.
Além das recomendações que passamos, você pode estudar a possibilidade de usar um sistema que armazena o conteúdo do site em cache.
Como descobrir o desempenho de um site
Existem várias ferramentas que analisam o desempenho do seu site e indicam as possíveis melhorias. Abaixo, detalhamos duas ferramentas que você pode começar a usar a partir de agora sem pagar nada por isso:
O PageSpeed Insights (PSI) é uma ferramenta gratuita do Google que mostra qual é o desempenho de um site tanto em dispositivos móveis quanto computadores. Mais do que isso, sugere maneiras de como melhorar a situação, de acordo com o ponto de vista do Google. Ou seja: como otimizar para ser melhor rankeado no site de busca.
Isso não significa que, após seguir as orientações do Google, seu site vai pular para a primeira posição da busca quando você digitar a palavra chave do seu nicho. A primeira posição em sites de busca dependem de um trabalho forte de otimização para motores de busca (SEO) e de campanhas bem sucedidas de tráfego pago.
Os conteúdos do seu site possuem uma relação direta com o desempenho (confira quais conteúdos não pode faltar em seu site), por isso, oferecer os conteúdos certos e nas páginas certas, evita que o usuário tenha que navegar em várias páginas para achar o que ele procura. Com essa outra ferramenta gratuita do Google é possível visualizar informações quantitativas sobre os usuários que acessam o seu site.
Por meio dos painéis de dados, você descobre tempo médio de permanência nas páginas do site, taxa de rejeição, quantidade de cliques e muitos mais. Mais do que isso, você terá acesso aos tipos de acesso do site, como principal dispositivo e browser que as pessoas usam para navegar, de qual região são, entre outras informações.
Com isso, você consegue ter insights do como melhorar o conteúdo do seu site.
Gostou das dicas que descobriu aqui? Agora, é hora de fazer um verdadeiro raio-x do seu site para deixá-lo mais otimizado. Afinal, ninguém merece ficar muitos minutos esperando um site carregar, não é mesmo?
Para finalizar esse texto com chave de ouro, lembramos que você pode melhorar ou começar seu site com profissionais que possuem experiência em criar conteúdos que convertam. Para saber mais sobre como ter um site que pode gerar bons resultados é só entrar aqui.
