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Site ou Landing page? Entenda a diferença e quando usar cada um

Entre os muitos recursos que contribuem para uma estratégia de marketing digital eficiente, a landing page ganha destaque. No dia a dia, ela potencializa o planejamento de inbound marketing, pois incentiva o futuro cliente a consumir conteúdo produzido por você, contribuindo com a compra do seu serviço ou produto.
9 de novembro de 2022

Hoje, você vai descobrir o que é uma landing page e os motivos que os grandes estrategistas digitais não abandonam essa tática. E vamos além, mostrando as principais diferenças entre ela e o site e a estrutura básica de cada um deles. Por isso, se você quer investir seu tempo com o conteúdo correto para te ajudar a evoluir, sugiro continuar lendo.  

O que é uma landing page

Você pode ter lido que a landing page também pode ser chamada de página de conversão, página de captura ou até mesmo, em tradução livre, página de aterrissagem. Mais do que uma explicação do termo, aqui você precisa entender seu principal e importante objetivo: transformar potenciais clientes (leads) em compradores.

Para tornar esse conceito mais real, vamos pensar em um cenário hipotético. Imagine que você vai mudar de cidade em algumas semanas e já está pesquisando por um laboratório de confiança para fazer seus exames do check-up anual. 

Durante a busca, você encontra um leque de laboratórios na nova cidade. Entre todas as opções, há uma landing page direta que pede o seu nome, email e telefone em troca de um material completo que dá informações sobre o laboratório. E, caso você continue interessada, o local pode entrar em contato e tirar dúvidas. 

Você preenche os campos solicitados no formulário, pois é uma abordagem mais humana em relação às alternativas. Sem contar que é um processo simples e rápido. Em alguns minutos, chega um material no seu email e no dia seguinte recebe a ligação do laboratório. 

A jornada que acabei de mostrar é uma estratégia de captação de pessoas que já sabem que têm um problema, que é definir um novo laboratório de confiança. Portanto, já passaram da primeira fase do funil de vendas, que é de descoberta e entendimento de que há uma dor. 

No momento, elas estão no meio do funil de vendas, que é considerar e pesquisar pela solução, por isso o conteúdo rico e a ligação serão úteis e efetivos no momento. 

Após isso, o lead já estará preparado para a última etapa do funil, que é a conversão. Quando a pessoa vai ao laboratório, faz e paga pelo exame. Nesse caso, o agendamento até pode ser feito na própria ligação. 

Como nem sempre é possível contar com uma equipe para fazer ligações, dá para construir o processo de uma forma totalmente automatizada, sem envolver um contato humano. 

Nesse novo cenário, você programaria um segundo email alguns dias após o primeiro do material complementar, convidando o lead a visitar o laboratório para conhecer. E, alguns dias depois, um terceiro email incentivando a pessoa a agendar um exame pelo site da empresa. 

Quais são as principais diferenças entre a landing page e o site

Já falamos sobre o que é uma landing page, mas se você ainda está com dúvidas sobre como ela se diferencia de um site, continue lendo o texto.

Um site ou website é formado por diversas páginas que possuem focos diferentes, mas que possuem um ou mais grandes objetivos. Continuando no exemplo, os objetivos do site do laboratório é mostrar a gama de serviços para os leads e manter quem já é cliente munido de informações. Pensando nisso, o site pode ter:

  • Agendamento de exames;
  • Resultados de exames;
  • Biografia do corpo médico;
  • Preços e pacotes de exames;
  • Outros serviços como entrega domiciliar de exames;
  • História do laboratório;
  • Como chegar ao local por transporte particular ou público;
  • Depoimentos;
  • E mais.

Tudo isso não precisa ficar somente na página inicial. O conteúdo pode e deve ser dividido em várias seções para que a pessoa interessada consiga achar a informação que procura de forma clara e sem perder muito tempo. 

O site seria a casa do laboratório, onde cada cômodo é uma seção que possui uma informação e objetivo diferente. Já a landing page é uma ação específica para converter um lead em cliente ou levar para “entrar na casa”.

Quando usar uma landing page?

Agora que você já tem muito conhecimento sobre landing page e site, é hora de entender quando usar uma landing page em uma estratégia de marketing digital. 

Seu objetivo é uma das opções abaixo?

  • Encontrar e captar leads por meio de um produto ou serviço específico.
  • Converter um lead em comprador por meio de uma jornada de vendas para um produto ou serviço específico.

Se você respondeu sim para as duas ou, ao menos, uma delas, saiba que a landing page é a melhor tática para ter resultados positivos. 

Por meio de uma página simples com um formulário, você pode obter informações preciosas como nome, email e telefone para usá-las em funis de nutrição de email ou WhatsApp. Por exemplo, cadastrar pessoas interessadas em fazer exames de imagens que sejam impressos na hora. Ou, ainda com uma página com um formulário, você pode facilitar o processo de compra de um pacote de exames de check-up anual. 

Quando usar um website? 

Para complementar o seu conhecimento, vamos trazer o momento certo de usar um site. Como já dissemos anteriormente, o website é um espaço digital composto por diversas páginas contendo informações úteis para diferentes momentos da jornada do futuro cliente ou de quem já é cliente.

Em um site de laboratório, por exemplo, a seção de agendamento de exames tem o objetivo de converter. Já a seção de resultados de exames é focada em entregar um serviço que já foi pago. 

Então, mesmo que o seu site ainda não tenha muitas páginas, ele é um conteúdo mais completo sobre a sua marca que visa aumentar a presença digital da marca. Ao entregar informação e conhecimento sobre o seu laboratório para o público-alvo, você está trabalhando na construção da autoridade da sua empresa no setor. 

Mais do que isso, o site também é um canal de comunicação em que você e sua equipe têm total controle do formato do conteúdo e como ele é organizado e distribuído. Ao contrário das redes sociais e plataformas de terceiros que estão sujeitos à política deles.

 

5 coisas que não podem faltar na sua landing page

Bom, já mostrei os conceitos básicos para você aderir a essa estratégia de inbound marketing. Agora, vamos à parte prática! Vamos conferir a estrutura essencial de uma landing page que realmente capta pessoas interessadas ou que converte.

1. Título e elementos visuais atraentes que provocam uma ação imediata

Qual é a transformação que a sua landing page quer trazer? 

Usando o gatilho mental da reciprocidade, ela pode solicitar nome e email da pessoa para enviar uma jornada de e-mails, que irá trazer informações importantes a respeito da importância do check-up anual de saúde. Nesse caso, a transformação é o conhecimento que os e-mails irão entregar a respeito do cuidado periódico com a saúde. 

Sua landing page também pode solicitar nome, número de telefone, orçamento que você possui e melhores horários para alguém do laboratório entrar em contato passar o orçamento mais adequado e agendar o check-up. Ou seja, a transformação está na agilidade que o atendente trará ao seu dia, pois já tem as informações principais. 

Não importa qual seja o seu objetivo, sua página deve entregar o objetivo dela de forma clara e persuasiva logo no início. Contribuindo com o texto, o visual também deve ser persuasivo e passar a mensagem.

2. Copy e Call to Action (CTA) no decorrer do conteúdo

No marketing digital, o texto persuasivo é chamado de copy. A sua copy deve ser honesta e sempre trazer a transformação que a ação entrega. 

Em uma landing page com o objetivo de conversão, não adianta mostrar que o laboratório tem um corpo médico com mais de 30 profissionais que atuam no mercado há mais de 20 anos. A pessoa interessada quer saber da entrega que a informação que ela está fornecendo vai trazer em troca.

Faz parte da copy também trazer um Call to Action (CTA), ou chamada para ação, persuasivo. Por exemplo, o seu formulário é para captar interessados em experimentar um novo serviço de coleta de sangue a domicílio. Nele, você solicita nome, email e telefone para agendar a coleta. O botão em que a pessoa clica para enviar as informações tenha um texto atrativo. 

Abaixo, fizemos uma possível copy para esse caso:

[TÍTULO] Sem mais desculpas para não cuidar da sua saúde! Agora, nossos profissionais podem ir para a sua casa fazer a coleta de sangue. 

[COPY PRÉ-FORMULÁRIO] É só preencher o formulário para que entrarmos em contato com você e agendar a coleta:

[FORMULÁRIO]

Nome:

E-mail principal:

Telefone:

[Botão] Vou fazer exame sem sair de casa!

3. A presença da sua marca

A landing page é um dos canais de comunicação que você pode usar para divulgar a sua marca. Apesar de estar focada somente em uma ação, ela atua como um representante da marca, por isso, a copy e as imagens devem estar de acordo com a identidade que você determinou no planejamento estratégico de marketing digital.

4. Informações sobre o produto ou serviço a ser divulgado

Sua página deve conter informações completas sobre o produto ou o serviço que está oferecendo. Afinal, ninguém vai preencher o formulário se não souber para que os dados serão usados. 

5. Botão com a chamada para a ação 

O CTA, ou chamada para ação, como já mencionamos, pode estar em mais de um lugar da landing page. Lembrando que, como essa página é mais curta e direta, evite abusar desse recurso. Sugerimos um botão logo após o formulário. Com o tempo, caso entenda a partir da análise de dados que é preciso de mais, acrescente. 

 

5 coisas que não podem faltar no seu website

Já te passamos a estrutura completa de uma landing page que converte. Chegou o momento de você descobrir a estrutura de um site, que é um verdadeiro outdoor do seu laboratório. Confira:

1. Domínio coerente com o nome da sua marca

O endereço eletrônico, também conhecido como URL, deve ter relação direta com o nome da sua empresa. De nada adianta o seu laboratório chamar Saúde em Dia e a URL do seu site ser www.facaexamesconosco.com.br.

2. Organização das informações de forma clara e objetiva

Apesar de um site ser um grupo de páginas, a reunião delas não deve ser aleatória. Cada seção do seu site deve ser construída com um objetivo. Imagine que você tem um prazo curto e pouco orçamento para publicar um site. Nesse caso, é ideal optar pelas informações mais relevantes para o momento da sua empresa. 

Caso não seja relevante ter uma página que explica as principais doenças que a pessoa pode ter caso não faça determinado exame, coloque essa tarefa no cronograma de ações futuras.  

Ao longo do tempo, você vai perceber que o site precisa de constante revisão e manutenção, pois os objetivos da empresa mudam e os fatores externos podem influenciar. 

Além de mapear somente o que é necessário de ter no site, é fundamental organizar as informações de uma forma clara. Para isso, sugerimos que você faça um benchmarking em sites concorrentes. Veja o que eles estão fazendo e como você pode adaptar as boas ideias para o seu contexto. 

3. Boa experiência para o usuário 

O que acabamos de falar tem muita conexão com este terceiro item. A experiência do usuário é determinante para a efetividade do seu site. Se os leads não estão encontrando o local certo para agendar exames, vão procurar por outro laboratório. 

Por isso, é muito importante testar o site antes de colocar no ar. Nada melhor do que navegar por todas as seções para entender se a jornada proposta está clara ou se precisa ser otimizada. Caso você não possa contar com um profissional de UX (experiência do usuário, em tradução livre), peça que pessoas da sua confiança avaliem o site sinceramente. 

4. Layout responsivo 

Sabe o teste que acabamos de falar? Ele deve ser feito tanto na versão para computador ou desktop quanto na versão para dispositivos móveis como celular e tablet. Isso porque é possível criar versões diferentes de um mesmo site. Tanto a estrutura, quanto e imagens podem ser pensadas e otimizadas para mais de uma versão.

A versão para dispositivos móveis, por exemplo, pode ser mais curta e direta. Afinal, ninguém merece ficar passando por um “site linguiça” quando está navegando pelo celular. 

5. Call to Action persuasivo

Já falamos um pouco sobre o CTA aqui, mas é importante reforçar. A copy que incentiva a pessoa a fazer algo deve ser clara, persuasiva e estar localizada em um lugar de fácil acesso no site. 

Um clássico exemplo é dar mais relevância para a história da empresa do que para informações importantes como agendar ou conferir os resultados de um exame na home do site, a página principal. A não ser que o seu objetivo maior seja comunicar a história do laboratório, outras seções devem ganhar mais destaque.

Como estamos falando de um site com diversas seções com mais de um objetivo, cada página pode ter CTAs diferentes. Como nesse cenário que acabamos de falar, existe um CTA de agendamento e outro CTA de resultados. Ainda na home, você pode ter outros botões com CTA para pacotes de exame ou o blog. E no rodapé, pode ter um série de acessos para outras seções como a história da empresa, carreiras, política de privacidade e mais. 

Gostou das dicas que passamos aqui? Então, já sabe que o próximo passo é criar um site e uma landing page.

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